A síndrome de burnout deixou de ser um termo restrito a consultórios e já é considerada um dos grandes problemas de saúde pública da atualidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se de um distúrbio ocupacional caracterizado por exaustão crônica, redução de desempenho e sentimentos de negatividade em relação ao trabalho.
Nos últimos anos, o número de afastamentos por esgotamento profissional cresceu de forma expressiva no Brasil, acompanhando a pressão de jornadas intensas, a hiperconexão digital e a dificuldade em separar vida pessoal e carreira.
Mas especialistas apontam que o burnout pode ter uma dimensão pouco explorada: a influência dos hormônios.
A visão do Dr. Danilo Matsunaga
“Muitos chegam dizendo que estão esgotados, sem energia e com queda de rendimento. Claro que o contexto de estresse é real, mas ao investigar, vemos que parte desses sintomas está ligada a desequilíbrios hormonais. Corrigir essas deficiências pode transformar o resultado do tratamento”, afirma o especialista.
Matsunaga reforça que não se trata de reduzir o burnout a uma questão médica isolada, mas de ampliar a visão.
“Psicoterapia, mudanças de rotina e gestão do estresse são fundamentais, mas se o eixo hormonal não for considerado, é comum o paciente não se recuperar plenamente. É preciso olhar corpo e mente juntos.”
Um Novo Horizonte no Tratamento
A tendência, segundo especialistas, é que o tratamento do burnout passe a adotar uma abordagem multidisciplinar, que una psicólogos, médicos do trabalho e endocrinologistas.
Ao trazer esse olhar integrado, a medicina não apenas trata sintomas, mas devolve vitalidade e qualidade de vida a quem enfrenta um dos males mais marcantes do século XXI.
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